A palavra ‘milkshake’ foi documentada pela primeira vez em 1885 e serviu para descrever uma receita ainda bem diferente do que conhecemos hoje. Era uma bebida alcóolica, similar à gemada, que levava além de ovos, whisky. Foi por volta de 1900 que o termo começou a ser usado para falar de “bebidas substanciosas com caldas de chocolate, morango ou baunilha”, mas nem sempre o sorvete estava presente nessa receita, que virou um ingrediente popular do mix por volta de 1930.

Isto ocorreu principalmente porque a história do milkshake, tal qual conhecemos hoje, está intimamente ligado a duas invenções. A primeira é liqüidificador elétrico, que foi inventado por Steven Poplawski em 1922. A segunda é os refrigeradores de freon (CFC) que foram inventados em 1926.

Depois da segunda guerra mundial, os EUA passaram por anos de boom econômico, o que fazia muitas famílias irem comer fora em lanchonetes, que viraram um negócio em crescimento. Além disso, muitas tecnologias desenvolvidas para a guerra foram usadas na indústria alimentícia, o que gerou o crescimento de alimentos ultraprocessados. Foi neste período que chegaram a inventar “milkshakes prontos”, misturas em pó que nem ao menos continham leite, e que bastava adicionar gelo e bater. Duvidamos que o gosto tenha sido tão bom quanto o milkshake original, e nem queremos saber quais eram os ingredientes dessa mistura. O fato é que grandes redes passaram a usar tal invento, inclusive o McDonald’s