pudim

DRY MARTINI

Ingredientes

Ingredientes:

3 doses de gim (150 ml)

½ dose de vermute seco (25 ml)

cubos de gelo

casca de limão-siciliano para perfumar

1 azeitona para decorar

livro

Modo de preparo:

passo 1

Num copo misturador cheio de gelo, junte o gim e o vermute. Mexa em círculos com uma colher bailarina (sem partir demais o gelo) até a mistura estar bem gelada.

Apoie uma peneira para coquetelaria na borda de uma taça para Martini e despeje a mistura. Com as mãos, torça a casca de limão siciliano (isto ajuda a liberar seus óleos) na borda da taça.

Decore com a azeitona e sirva a seguir.

curiosidade

História

Em 1882, o famoso bartender norte-americano Harry Johnson lançou o Harry Johnson’s Bartender Manual, um guia para qualquer pessoa que quisesse abrir um bar. O livro continha dicas de operação, técnicas de mixologia e receitas. Foi nesta mesma publicação que o Martini apareceu pela primeira vez, mas com ingredientes diferentes do que conhecemos hoje: com xarope de goma, bitter para coquetéis, curaçao ou absinto, gin e vermute.

Pulando para 1896, a bebida apareceu em um outro livro, chamado Stuart’s Fancy Drinks and How to Mix Them, escrito por Thomas Stuart. Em 1900, a palavra “Martini” já era devidamente reconhecida por bartenders de diversos países. A bebida levava bitter de laranja, Plymouth gin e vermute francês. Naquele mesmo ano, William Boothby lançou o livro The World’s Drinks And How to Mix Them. Em 1908, o material foi reimpresso, mas desta vez continha a receita de um tal Dry Martini Cocktail. Foi a primeira vez que o nome como conhecemos hoje foi publicado. A receita incluía bitter de laranja, casca de limão torcida, azeitona. gin e vermute seco.

Em 1911, o bartender Martini di Arma di Taggia, que trabalhava em um hotel de Nova York, tinha a missão de criar um coquetel para John D. Rockfeller, um magnata da época. Ele gostava de bebidas secas. Gin London Dry, vermute seco francês e bitter de laranja formavam a receita considerada certeira, mas que deixava espaço para que variações do drink Dry Martini pudessem ser exploradas.

Na década de 1950, o mundo respirava aliviado com o pós-guerra. Hollywood era uma terra cheia de promessas e James Bond era escrito por Ian Fleming. O Dry Martini já era famoso, e competia diretamente com o Vesper Martini, um drink que levava gin com vodka e um toque de Kina Lillet, um aperitivo que já não existe mais. Na mesma época, a Smirnoff lançava campanhas de marketing para alavancar suas vendas, sugerindo que o drink Dry Martini fosse saboreado com vodka, que tinha um sabor mais suave. É a famosa Vodka Martini.